Existem vários tipos de provedores de hospedagem no mercado. Temos desde grandes empresas, com milhares de clientes e infraestrutura própria, até pequenas operações quase que completamente terceirizadas, franquias de provedores maiores que trabalham localmente, prestando serviços na sua comunidade. E também existem diversos tipos de serviços de hospedagem: hospedagens compartilhada e dedicada; uso de servidores privados virtuais (VPS), como containers ou máquinas virtuais, como o Xen; uso da nuvem (cloud), ou revenda. Vamos ver as características de cada um desses tipos de hospedagem:


Hospedagem gratuita

No início da Internet comercial, em meados dos anos 90, era muito comum a existência de provedores gratuitos de hospedagem. Hoje ocorrem muito menos.

Os provedores gratuitos de hospedagem são muito limitados. O serviço se sustenta com propaganda inserida automaticamente nos sites, e os recursos para confecção das páginas são muito limitados, permitindo que os sites sejam confeccionados apenas através de ferramentas prontas, não tendo a opção de envio por FTP ou outros recursos. Mesmo assim, muitos sites começam dessa forma.


Hospedagem compartilhada

Este é o tipo de hospedagem mais comum. Nessa modalidade, muitos sites compartilham o mesmo servidor. A relação custo-benefício é muito atraente, pois o preço acaba sendo competitivo: o custo do servidor é rateado por todos os clientes com sites hospedados nessa mesma máquina. Normalmente, sites como blogs e sites institucionais são preferencialmente hospedados nessa modalidade.

Ao mesmo tempo, é fundamental que todo o conjunto de hardware e software do servidor onde os sites estão hospedados seja estável o bastante para suportar a carga gerada e manter o tempo do serviço no ar (uptime).


Hospedagem cloud

A hospedagem na nuvem (cloud) é uma hospedagem compartilhada com algumas vantagens. Os computadores estão interligados e temos o que chamamos de imagem única do sistema.

A imagem única do sistema consiste no seguinte conceito: quem vê o serviço rodando estando do lado “de fora” da rede, não percebe quantos servidores estão envolvidos, ou quais deles deram defeito. Um bom exemplo é o Google. Segundo uma consulta na Wikipédia, descobrimos que eles possuem, em 2017:

  1. 16 datacenters, sendo nove nos Estados Unidos, um na América do Sul (Chile), quatro na Europa e dois na Ásia.
  2. Uma estimativa de mais de 2 milhões de servidores, espalhados por todos esses datacenters.
  3. Amplo uso do conceito de containers.

E para os usuários, acessamos e vemos como se fosse apenas um único servidor. É certo que várias dessas máquinas falham, requerem manutenção e são substituídas. Mas o sistema permanece em funcionamento.

Este conceito, de nuvem, tem sido empregado fortemente em provedores de hospedagem nos últimos tempos. Uma das vantagens claras é que, caso um servidor apresente falhas, o site hospedado pode ser repassado a outro servidor automaticamente, sem perdas de desempenho ou performance. Outra vantagem é que, caso o provedor de hospedagem esteja fazendo uso de mais de um datacenter em diferentes posições do globo terrestre, é possível colocar os sites duplicados em mais de um datacenter. Assim, quando alguém solicitar o acesso a um determinado site, ele receberá uma cópia do site hospedado pelo datacenter com menos pontos de conexão até ele. Ou seja, acessará o site mais rapidamente.


Servidor Privado Virtual (VPS)

O Servidor Privado Virtual (VPS) é um plano onde o cliente obtém mais recursos e também liberdade para trabalhar, já que o provedor cede a ele uma máquina virtual.

Uma máquina virtual é um software que executa programas como se fosse um computador real, também chamado de processo de virtualização. Essa máquina virtual é uma “duplicata eficiente e isolada de uma máquina real”, uma cópia feita em software de um sistema físico.

Em um provedor de hospedagem, um servidor VPS é um computador virtual, onde é possível fazer quase tudo do seu jeito, mas com um custo menor do que se fosse uma hospedagem dedicada. Ele funciona como se fosse um servidor dedicado, mas hospedado em um ambiente compartilhado.

Existem basicamente dois tipos de hospedagem VPS no mercado hoje em dia:


Máquinas virtuais

Existe um software, chamado hipervisor, que cria e gerencia as máquinas virtuais que estão hospedadas no servidor físico. Este software estabelece limites estritos para os servidores virtuais, como quantidade de memória RAM usada, espaço em disco, transferência, entre outros. Caso seja necessário, o provedor aumenta ou diminui a quantidade de recursos.


Containers

O uso de containers são uma modalidade de virtualização que está ganhando espaço. Os containers são aquilo que oferece suporte para uma aplicação ser executada. Essa aplicação pode ser um servidor web que hospeda um site, por exemplo.

O software que gerencia os containers são servidores de aplicativos, e ao invés de criar máquinas virtuais, você terá vários aplicativos (como servidores web, sistemas gerenciadores de bancos de dados ou aplicações diversas) em execução, sendo gerenciados pelo servidor de aplicativos como se estivesse individualmente em execução.

Entre as vantagens sobre as máquinas virtuais, temos menos camadas para a execução das aplicações (não há um sistema operacional em execução dentro dos containers, por exemplo), o que agiliza o processo e diminui a possibilidade de falhas (menos camadas de software para gerar problemas).

Entre as desvantagens, temos que os containers não tem a mesma flexibilidade ou o mesmo nível de isolamento que as máquinas virtuais possuem. Uma falha ou um vírus em uma máquina virtual não será compartilhado para as demais. No caso dos containers, um problema ou uma falha de segurança no kernel do sistema operacional do servidor impacta diretamente todos os containers em execução.


Servidor dedicado

Este é, sem sombra de dúvidas o serviço mais caro a ser oferecido, visto que o servidor físico é totalmente dedicado a você. Além de contratar o servidor (que está instalado em um datacenter), é necessário saber que é preciso gerenciar o mesmo. Isto requer um profissional qualificado, principalmente por causa de questões como segurança.


Revenda de hospedagem

A revenda de hospedagem é basicamente a terceirização do processo: uma empresa de hospedagem contrata outra para hospedar sites dos seus clientes. Apesar do custo ser maior do que a hospedagem compartilhada, os recursos cedidos são maiores e é possível inclusive customizar o painel de controle, logomarcas e imagens, “escondendo” do cliente final quem realmente hospeda o site.


Conclusão

Hospedar conteúdo, seja ele um simples site ou pesadas e sofisticadas aplicações Web, requer avaliar as opções existentes no mercado, o qual atualmente lhe oferece desde alternativas a custo zero a investimentos bastante significativos e dentro deste espectro, existe um leque muito grande de serviços e que atende todas as demandas. Para fazer a escolha mais acertada, é importante contar com ajuda de empresas de hospedagem consolidadas e que possam lhe fornecer suporte na escolha de qual a melhor opção.

Existem vários tipos de provedores de hospedagem no mercado. Temos desde grandes empresas, com milhares de clientes e infraestrutura própria, até pequenas operações quase que completamente terceirizadas, franquias de provedores maiores que trabalham localmente, prestando serviços na sua comunidade. E também existem diversos tipos de serviços de hospedagem: hospedagens compartilhada e dedicada; uso de servidores privados virtuais (VPS), como containers ou máquinas virtuais, como o Xen; uso da nuvem (cloud), ou revenda. Vamos ver as características de cada um desses tipos de hospedagem:


Hospedagem gratuita

No início da Internet comercial, em meados dos anos 90, era muito comum a existência de provedores gratuitos de hospedagem. Hoje ocorrem muito menos.

Os provedores gratuitos de hospedagem são muito limitados. O serviço se sustenta com propaganda inserida automaticamente nos sites, e os recursos para confecção das páginas são muito limitados, permitindo que os sites sejam confeccionados apenas através de ferramentas prontas, não tendo a opção de envio por FTP ou outros recursos. Mesmo assim, muitos sites começam dessa forma.


Hospedagem compartilhada

Este é o tipo de hospedagem mais comum. Nessa modalidade, muitos sites compartilham o mesmo servidor. A relação custo-benefício é muito atraente, pois o preço acaba sendo competitivo: o custo do servidor é rateado por todos os clientes com sites hospedados nessa mesma máquina. Normalmente, sites como blogs e sites institucionais são preferencialmente hospedados nessa modalidade.

Ao mesmo tempo, é fundamental que todo o conjunto de hardware e software do servidor onde os sites estão hospedados seja estável o bastante para suportar a carga gerada e manter o tempo do serviço no ar (uptime).


Hospedagem cloud

A hospedagem na nuvem (cloud) é uma hospedagem compartilhada com algumas vantagens. Os computadores estão interligados e temos o que chamamos de imagem única do sistema.

A imagem única do sistema consiste no seguinte conceito: quem vê o serviço rodando estando do lado “de fora” da rede, não percebe quantos servidores estão envolvidos, ou quais deles deram defeito. Um bom exemplo é o Google. Segundo uma consulta na Wikipédia, descobrimos que eles possuem, em 2017:

  1. 16 datacenters, sendo nove nos Estados Unidos, um na América do Sul (Chile), quatro na Europa e dois na Ásia.
  2. Uma estimativa de mais de 2 milhões de servidores, espalhados por todos esses datacenters.
  3. Amplo uso do conceito de containers.

E para os usuários, acessamos e vemos como se fosse apenas um único servidor. É certo que várias dessas máquinas falham, requerem manutenção e são substituídas. Mas o sistema permanece em funcionamento.

Este conceito, de nuvem, tem sido empregado fortemente em provedores de hospedagem nos últimos tempos. Uma das vantagens claras é que, caso um servidor apresente falhas, o site hospedado pode ser repassado a outro servidor automaticamente, sem perdas de desempenho ou performance. Outra vantagem é que, caso o provedor de hospedagem esteja fazendo uso de mais de um datacenter em diferentes posições do globo terrestre, é possível colocar os sites duplicados em mais de um datacenter. Assim, quando alguém solicitar o acesso a um determinado site, ele receberá uma cópia do site hospedado pelo datacenter com menos pontos de conexão até ele. Ou seja, acessará o site mais rapidamente.


Servidor Privado Virtual (VPS)

O Servidor Privado Virtual (VPS) é um plano onde o cliente obtém mais recursos e também liberdade para trabalhar, já que o provedor cede a ele uma máquina virtual.

Uma máquina virtual é um software que executa programas como se fosse um computador real, também chamado de processo de virtualização. Essa máquina virtual é uma “duplicata eficiente e isolada de uma máquina real”, uma cópia feita em software de um sistema físico.

Em um provedor de hospedagem, um servidor VPS é um computador virtual, onde é possível fazer quase tudo do seu jeito, mas com um custo menor do que se fosse uma hospedagem dedicada. Ele funciona como se fosse um servidor dedicado, mas hospedado em um ambiente compartilhado.

Existem basicamente dois tipos de hospedagem VPS no mercado hoje em dia:


Máquinas virtuais

Existe um software, chamado hipervisor, que cria e gerencia as máquinas virtuais que estão hospedadas no servidor físico. Este software estabelece limites estritos para os servidores virtuais, como quantidade de memória RAM usada, espaço em disco, transferência, entre outros. Caso seja necessário, o provedor aumenta ou diminui a quantidade de recursos.


Containers

O uso de containers são uma modalidade de virtualização que está ganhando espaço. Os containers são aquilo que oferece suporte para uma aplicação ser executada. Essa aplicação pode ser um servidor web que hospeda um site, por exemplo.

O software que gerencia os containers são servidores de aplicativos, e ao invés de criar máquinas virtuais, você terá vários aplicativos (como servidores web, sistemas gerenciadores de bancos de dados ou aplicações diversas) em execução, sendo gerenciados pelo servidor de aplicativos como se estivesse individualmente em execução.

Entre as vantagens sobre as máquinas virtuais, temos menos camadas para a execução das aplicações (não há um sistema operacional em execução dentro dos containers, por exemplo), o que agiliza o processo e diminui a possibilidade de falhas (menos camadas de software para gerar problemas).

Entre as desvantagens, temos que os containers não tem a mesma flexibilidade ou o mesmo nível de isolamento que as máquinas virtuais possuem. Uma falha ou um vírus em uma máquina virtual não será compartilhado para as demais. No caso dos containers, um problema ou uma falha de segurança no kernel do sistema operacional do servidor impacta diretamente todos os containers em execução.


Servidor dedicado

Este é, sem sombra de dúvidas o serviço mais caro a ser oferecido, visto que o servidor físico é totalmente dedicado a você. Além de contratar o servidor (que está instalado em um datacenter), é necessário saber que é preciso gerenciar o mesmo. Isto requer um profissional qualificado, principalmente por causa de questões como segurança.


Revenda de hospedagem

A revenda de hospedagem é basicamente a terceirização do processo: uma empresa de hospedagem contrata outra para hospedar sites dos seus clientes. Apesar do custo ser maior do que a hospedagem compartilhada, os recursos cedidos são maiores e é possível inclusive customizar o painel de controle, logomarcas e imagens, “escondendo” do cliente final quem realmente hospeda o site.


Conclusão

Hospedar conteúdo, seja ele um simples site ou pesadas e sofisticadas aplicações Web, requer avaliar as opções existentes no mercado, o qual atualmente lhe oferece desde alternativas a custo zero a investimentos bastante significativos e dentro deste espectro, existe um leque muito grande de serviços e que atende todas as demandas. Para fazer a escolha mais acertada, é importante contar com ajuda de empresas de hospedagem consolidadas e que possam lhe fornecer suporte na escolha de qual a melhor opção.